Uma história de amor - Parte 3

Amanheceu, me arrumei e avisei para o meu pai que ia andar de cavalo e ele disse:
-Cuidado
Falei que ia ter cuidado, dei um beijo nele e fui. Chegando lá, ele estava lá, me esperando, como o prometido. Banhamos muito, se beijamos muito também, e o tempo parecia que voava, e por mim eu ficaria ali com ele, o resto da vida. Decidi fazer uma loucura, a primeira da minha vida. Quando cheguei em casa, esperei anoitecer, peguei algumas roupas e coisas pessoais e fui com ele, para um lugar onde ninguém poderia nos encontrar, passamos quatro dias lá, os dias se passaram como horas, e eu tive que voltar pra casa dos meus avós. Quando cheguei lá, meu pai quase me bateu , por mim ter ficado quatro dias, brigamos feio tudo com o Fer era mais perfeito. Meu pai me proibiu de ir na cachoeira, ele descobriu de mim e do Felipe, eu não acreditei que ele ia proibir duas pessoas de se amar, fiquei 3 dias dentro do quarto. De madrugada resolvi sair, encontrei ele, ficamos juntos, por mais que tudo estivesse acontecendo, passei 2 horas com ele; e de repente meu mundo para, ele me diz que amor proibido não é pra ele e disse que já deu; sim era a Geovana a outra, minha prima querida. Quando cheguei em casa, partir pra cima dela e ela disse:
- A culpa não e minha, se ele preferiu eu e não você.
Meu mundo desabou  na hora, não tinha nem mais força pra discutir. Ter me entregado pra um garoto, amar ele por 2 semanas e acaba por causa da minha prima. Decidi que não ia falar mais nada. No outro dia pedi pro meu pai, para irmos para casa e então fiz minha mala, despedi dos meus tios e meus avós e fomos embora.
Depois de uns meses, quem estava namorando era o meu pai. E ver que um ano tinha se passado, que tudo isso tinha ficado pra trás todo aquele louco amor, e que semana que vem meu pai se casava com a Márcia, ela era até legal, nunca ficaria no lugar da minha mãe mesmo, mais meu pai merecia uma nova chance. Meu irmão já ia fazer 11 anos e eu 18. É passou tudo muito rápido, daqui a pouco já é dezembro, vem natal, ano novo e eu queria vida nova também.
Então meses se passaram,  meu pai já estava casado minha madrasta prestes a ganhar bebê e meu irmão com os 12 aninhos dele, e eu já não era aquela garotinha inocente de 16 anos, já tinha 19 anos poxa, já era quase independente. E de repente me deparo com um irmãozinho, eu já na faculdade de Medicina, meu irmão já pensando em namorar e meu pai feliz . Ate que um dia ele nós surpreende falando que íamos para a casa da minha avó,  poxa depois de 3 anos voltar naquele cenário onde tudo aconteceu, hesitei, mas mesmo assim fui.
Chegamos lá pra minha surpresa todos estavam lá, sim a minha priminha do core, e meus familiares, matei a saudade dos meus avós, dessa vez tive outra surpresa Geovana estava noiva, e grávida, estava linda, perdeu a pose de boazinha da família e os holofotes ficaram sobre mim. Sim estava bela , cabelos longos pose de mulher não queria holofotes nem atenção, queria distração, bom sabendo que a minha prima estava noiva, eu até me senti bem, mais a vontade sem ninguém no pé só queria seguir meus caminhos. Fui ver a cidade com meu irmão. Tudo estava do mesmo jeitinho só que sem flores e sem amores .
Já tinha perdoado minha prima por tudo, não era de guardar magoas. Conversamos muito, e ela me contou que tinha engravidado 6 meses depois de eu ir embora, mas tinha perdido a criança depois de 4 meses de gestação. Percebi que ficar com o Felipe, teria sido um erro, iria engravidar e acabar perdendo minha adolescência. Geovana estava gravida do Felipe de novo, já estava com 7 meses e ia casar, assim que a criança nascesse.
Dois dias depois que eu cheguei lá, teve um jantar na casa dos meus avós e o Felipe foi. Ver ele e perceber que eu não sentia mais nada, era maravilhoso. No jantar ocorreu tudo bem, no final nos falamos e era bom ver que eu e ele estávamos felizes com nossa vida.
Voltamos para casa, voltei pra minha vida. E percebi que preferia minha vida daquele jeito do que poderia ter acontecido, se tivesse ficado com o Felipe.

Fim!

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Editado por Chamados à Santidade